sábado, 9 de abril de 2011

Massacre - 07 de Abril de 2011


A cidade do Rio de Janeiro, vive mais uma história de tragédia em menos de 6 meses em 2011. Primeiro a força e devastação da natureza levando famílias na enchurrada na Região Serrana da cidade, e esta semana o massacre que aterrorizou a todos.


Wellington Menezes, 24 anos, ex-aluno do Colégio Tasso da Silveira em Realengo, entra as 8:30h da manhã, procura uma antiga professora do colégio, se identifica, diz que vai palestrar sobre sua passagem pela escola aproveitando-se do fato em que completa na mesma semana 40 anos.

O jovem sobe para o segundo andar, entra na primeira sala, não há tempo da professora impedí-lo de entrar e é neste momento que ele saca os dois revólveres e dá início a maior chacina sem precedentes na história do País. Matou 12 e feriu 22 crianças e em seguida após ser atingido por um PM, dá um tiro contra a cabeça. Terrível!


Wellington escreveu uma carta onde os parágrafos são desconexos sinais de alguém que sofria com problemas psicológicos, citava Deus, coordenava o seu velório e o seu desejo de sepultamento, falava dos impuros e das virgens. Traz à tona toda uma discussão sobre o fanatismo pela religião, sobre a falha da segurança nas escolas públicas, sobre o desarmamento e a facilidade que há na internet para possíveis aprendizados no manuseio de armas de fogo.


Um massacre que entrou para história, crianças se tornam estatísticas da violência, famílias enterram não só os filhos, os sonhos e esperanças também se vão naquela última despedida. Enquanto isso o governo vai pensando em mudanças no plano de segurança, mas que segurança? Ela ao menos existia naquela escola.


A impunidade alimenta o ódio de quem não tem amor à vida e se torna um círculo vicioso: O cara mata, familiares sofrem, a sociedade vai às ruas pedindo paz, o estado oferece tratamento psicológico, vira estatística, entra pra história, passa dois anos vira filme e depois acontece outra tragédia e começa tudo de novo ...

Quem salvará os nossos filhos, Pátria armada, Brasil?

terça-feira, 29 de março de 2011

O DOCE VENENO DO ESCORPIÃO ...


Raquel Pacheco e Bruna Surfistinha, o que essas duas tem em comum?




Raquel a menina que precisou de ajuda para enfrentar a distância que havia dentro de casa em relação ao pai que era mais conservador, sua mãe a protegia de pequenos erros que com o passar do tempo foram se tornando prejudiciais com seu crescimento. Bruna conseguiu o que Raquel sempre desejou, atenção.


O doce veneno do escorpião é uma reprodução da vida que Raquel escolheu pra seguir e é quando nasce Bruna Surfistinha. O problema de todo esse interesse pela vida que levava a jovem àquela época é tornar banal a opção pela profissão de garota de programa e quando se acompanha alguns relatos por meio do livro e entrevistas não faça com que outras adolescentes se entreguem a essa vida, sabe-se que o discurso fortalece aos menos capacitados o mergulho na vida de prostituta e imaginando um final feliz. Durante a leitura pode-se perceber que ora intercalado por histórias de uma e de outra, no entanto o que se vê nesta narrativa é como vivem as prostitutas, claro que, existe o "glamour da profissão", o conto de fadas, mas a minha intenção aqui não é valorizar qualquer tipo de atitude que esta jovem tivesse tido ao longo dessa fase.

O livro descreve todos os momentos vividos por Bruna, suas incasáveis noites sem dormir, por consumo excessivo de drogas e programas. O fato é que a história contada na tela dos cinemas de Raquel Pacheco trouxe à tona toda uma discussão social sobre prostituição, preconceito, família e drogas.

O que leva uma jovem sair de casa muito nova em busca de sua independência financeira e vai atrás exatamente da profissão que de certa maneira te exclui da vida social, faz com que toda sociedade veja com certo preconceito.

O que realmente essas meninas vivem no dia a dia do trabalho, se elas almejam mudanças, se existe futuro, se pretendem ser mães, o que pensam da família e o porque essa escolha?

Raquel Pacheco infelizmente não consegue responder todas estas perguntas de forma focada, o que me parece realmente ao longo da leitura é que até hoje ela não conseguiu se encontrar.

Casada com um ex cliente, com 26 ano,s hoje é empresária, DJ e utililza o seu blog para informar sobre suas atividades, no entanto o que lhe perturba até os dias de hoje é o fato de não ter mais contato com seus pais. Entende-se que a família não aceita o fato de Raquel ter feito uma escolha que ferisse toda a ideologia da família e em resposta aos seus diversos pedidos de perdão através de programas de TVs, Cartas, telefonemas (sem sucesso), filme e livros ainda sim, a família mantêm o silêncio e se reserva no direito de não dar notícias. Raquel agradece todo esse "Bum" que
a Bruna Surfistinha lhe rendeu e afirma não se arrepender de nada que ficou no passado, mas prefere seguir como Raquel Pacheco.





BRUNA SURFISTINHA POR BRUNA SURFISTINHA: CORAJOSA








RAQUEL PACHECO POR RAQUEL PACHECO: DEBILITADA





quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

VOCÊ TAMBÉM É O PALHAÇO ?



Brasil .. Ê, Brasil. Você com este tamanho todo, com essa beleza toda e suas artérias denominadas governo te deixa doente.
Esse governo que investe tanto no errado, como por exemplo, o Kit brasileiro: Se o povo vai transar ele entrega a camisinha.
Se o povo transa, ele dá a pílula do dia seguinte. Se tem filho, o governo oferece o Bolsa Família e a nossa presidente aumenta este valor.
Se o povo está desempregado, não tem problema, o governo oferece o Bolsa desemprego.
Se o povo quer estudar, o governo oferece a tal da cota pros negros e mais, se o povo não tem um "punhadinho de terra", o governo te aposenta.
Pra fechar, se por acaso o cara vira bandido e é levado preso o governo dá o auxílio reclusão. Pra quê? Para sustentar a família do marginal que está preso e tem uns quatro filhos e mais duas mulheres pra sustentar.
Será que se eu estudar, trabalhar honestamente, acordar cedo, não roubar, emitir nota de todos os serviços que eu fizer, contribuir com os meus impostos e outros mais isso fará de mim uma cidadã mais respeitada e lembrada no momento em que estiverem discutindo o aumento do salário mínimo?
Eu vou continuar contribuindo para que meus dias sejam melhores mas também vou vestir essa máscara de palhaço e aproveitar que estamos hoje em época de carnaval, ela cairá bem. Vou continuar a luta para um mundo melhor e que essas artérias que seguem descompassadas comecem a jorrar pro Brasil mais respeito e dignidade para todos que sonham com uma vida melhor.
E por falar em vida melhor, vale lembrar ao prefeito da cidade maravilhosa que deve incluir a saúde nos investimentos de melhoria, porque do carnaval ele vem cuidando muito bem, obrigada! Para o nosso prefeito o carnaval traz lucros e a saúde do povo pode esperar mais um pouquinho, afinal o deputado em plenário disse que o trabalhador precisa saber controlar seus gastos e conviver com o que foi determinado de reajuste salarial, enquanto isso o povo que ganha mal vai batendo cabeça nas UPA's que foi criada pra Inglês ver.
Enquanto isso eu fico com a máscara de palhaço, mas olha Sr. Prefeito, é só até o carnaval acabar, Ok?!